A pedido de Raul Marcelo, deputada Ediane Maria garante R$ 250 mil para inventário com objetivo de transformar a Capela João de Camargo em patrimônio histórico nacional

O recurso permitirá a elaboração de estudos e documentação exigidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

1 Dec 2025, 10:15 Tempo de leitura: 1 minuto, 33 segundos
A pedido de Raul Marcelo, deputada Ediane Maria garante R$ 250 mil para inventário com objetivo de transformar a Capela João de Camargo em patrimônio histórico nacional

A pedido do vereador Raul Marcelo (PSOL), a deputada estadual Ediane Maria (PSOL) destinou R$ 250 mil para a realização do inventário técnico necessário para que a Capela João de Camargo seja reconhecida como patrimônio histórico nacional.

O recurso permitirá a elaboração de estudos e documentação exigidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Capela João de Camargo, símbolo da religiosidade popular negra e marco da história de Sorocaba, poderá, com o inventário concluído, avançar no processo de proteção federal.

Raul Marcelo destaca que o investimento é fundamental para preservar a memória e fortalecer a cultura sorocabana. “A Capela João de Camargo é um dos nossos bens mais importantes. Garantir sua preservação é respeitar nossa história e valorizar as raízes do povo sorocabano”, afirma.

Capela João de Camargo

Fundada em 1906 pelo líder religioso João de Camargo, a Capela, localizada na avenida Barão de Tatuí, no Jardim Paulistano, em Sorocaba, reúne elementos de várias crenças e tradições, especialmente as afro-brasileiras, formando um espaço de religiosidade acolhedor e plural no interior paulista.

João de Camargo, médium, curandeiro e figura central da história sorocabana, é visto por muitos como santo popular e realizador de milagres. Conhecido como Nhô João, o líder religioso nasceu em 16 de maio de 1858, na fazenda da família Camargo Barros, no bairro dos Cocaes, em Sarapuí, e viveu em Sorocaba até sua morte, em 1942, aos 84 anos.

Com o passar das décadas, a capela associada ao religioso se tornou um marco da cidade. O local segue atraindo visitantes de diversas regiões do País e até do exterior, interessados tanto na trajetória de Nhô João quanto nas práticas espirituais preservadas ali.