Raul Marcelo pede que STF e Gaeco investiguem o prefeito de Sorocaba por incentivar atos golpistas que bloquearam rodovias da região
Para se basear nas ações, Raul Marcelo explica que ambos cometeram dois crimes que constam na Lei nº 14.197/2021: 1) crime contra o Estado Democrático de Direito (Art. 359-L); e 2) Golpe de Estado (Art. 359-M.).
3 Nov 2022, 20:11 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundosO advogado Raul Marcelo ingressou com ações tanto no Tribunal Superior Federal (STF) quanto no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) contra o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), por incentivar e participar de atos golpistas que bloquearam rodovias da região de Sorocaba. Os protocolos foram feitos nesta sexta-feira (4/11).
Na última terça-feira (1º), Manga confraternizou com manifestantes golpistas na rodovia Raposa Tavares, no interior de São Paulo. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Manga fez selfies com os manifestantes, cumprimentou e trocou abraços, além de elogiar a manifestação.
“Pelo vídeo, percebe-se que o prefeito de Sorocaba está incentivando atos golpistas contra a democracia. E essa atitude afetou o setor de carnes, leite, o abastecimento de supermercados e de postos de combustíveis, atrasou a chegada de vacinas e prejudicou pessoas que precisam ir trabalhar ou estudar”, justifica Raul Marcelo. Após essas ações, agora são três processos de Raul Marcelo contra Manga sobre o assunto. O último tinha sido no Ministério Público Estadual, no dia 1º de novembro.
Para se basear nas ações, Raul Marcelo explica que Manga cometeu dois crimes que constam na Lei nº 14.197/2021: 1) crime contra o Estado Democrático de Direito (Art. 359-L), que prevê de quatro a oito anos de reclusão; e 2) Golpe de Estado (Art. 359-M.), uma pena de quatro a 12 anos de reclusão.
Além disso, o prefeito de Sorocaba não respeitou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que mandou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desbloquear imediatamente todas as rodovias paralisadas por manifestantes golpistas que não aceitaram o resultado do pleito presidencial.