Manga coloca população em pânico sobre represa, responsabiliza terceiros e barra CPI na Câmara para ofuscar o maior caso de corrupção da história de Sorocaba

A declaração irresponsável do prefeito de Sorocaba de que há risco de rompimento da barragem da Represa de Itupararanga tem três aspectos:

O primeiro é óbvio: o de ofuscar o maior caso de corrupção envolvendo um prefeito em Sorocaba. Segundo informações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), braço do Ministério Público, o governo Manga está sendo denunciado por superfaturamento de R$ 10 milhões na compra de imóvel com dinheiro público.

O segundo foi colocar a população de Sorocaba e Votorantim em uma situação de pânico, informando, em live oficial da página da Prefeitura de Sorocaba, que a barragem corre risco iminente de rompimento, o que foi totalmente desmentido pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, por técnicos do governo estadual, pela Prefeitura de Votorantim e pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

E o terceiro é o de tirar da sua responsabilidade os alagamentos que ocorrem em vários bairros em Sorocaba, principalmente em dezembro e janeiro. Para enfrentar isso, a administração municipal deve investir em sistemas de drenagem, coleta de lixo, campanhas para conscientizar a população a evitar despejo irregular de lixo nas ruas, fazer vistoria nos bairros atingidos pela chuva, além de mobilizar seus arquitetos e urbanistas para desenvolver projetos que lidam com o problema das inundações de maneira moderna e eficiente, entre outras ações.

Enquanto isso a Câmara de Sorocaba é um puxadinho do governo Manga, que segue controlando os parlamentares a não instalarem CPI para investigar mais um escândalo de corrupção do seu governo. CPI já!

Outras questões envolvendo governo Manga

✅ Endividou Sorocaba em dólar, com aprovação da maioria dos vereadores. Uma dívida que inicialmente é de US$ 56 milhões (R$ 297 milhões), que pode aumentar no decorrer dos anos conforme a cotação da moeda, dos juros, dos tributos e de outras tarifas adicionais;
✅ Indicou secretário que menospreza a vacina chinesa e incentiva aglomeração;
✅ Sorocaba não foi incluída no início da distribuição das vacinas e insumos para imunização contra a Covid-19;
✅ Polícia Civil iniciou investigação (representação de Raul Marcelo) sobre a venda de feijões mágicos;
✅ Deixou parques e praças abandonados, exemplo claro disso foi o Parque das Águas;
✅ Removeu ilustrações do Censo Hospitalar e do boletim epidemiológico e voltou atrás depois de pressão popular;
✅ Negou disponibilizar lista de vacinados;
✅ Nos primeiros três meses de governo, colocou Sorocaba em um caos na saúde pública;
✅ Deixou o prédio da Vigilância Epidemiológica de Sorocaba sem internet por 25 dias;
✅ Seu secretário foi preso em operação que investiga sonegação fiscal em Sorocaba;
✅ Distribuiu “Kit merenda” somente com banana, batata-doce, cenoura e tomate, gerando revolta entre mães e pais de alunos;
✅ Foi denunciado no MP (representação de Raul Marcelo) por crime contra saúde pública, quando incentivou aglomeração no pior momento da pandemia;
✅ MP investiga denúncia de supostos casos de fura-fila na vacinação;
✅ MP investiga (representação de Raul Marcelo) a compra com dinheiro público do “Kit Covid”, que conta com remédios ineficazes e prejudiciais à saúde;
✅ Tentou desvalorizar os servidores públicos que estão na linha de frente no combate à Covid-19, querendo diminuir o salário;
✅Pagou valor mais alto em leitos Covid (145% a mais, mais superfaturamento);
✅ Contratou terceirizadas que não pagam funcionários e jogou responsabilidade para as empresas;
✅ Incentivou atos antidemocráticos e, após ser denunciado por Raul Marcelo, disse que estava no local para “acalmar os ânimos”;
✅ Atrasou entre de uniformes e materiais escolares;
✅ MP investiga compras de kits robóticos para rede municipal;
✅ Prefeitura de Sorocaba afastou por 20 dias secretário de Habitação após investigação sobre construções de terrenos irregulares;
✅ Seu governo é investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) por superfaturamento de R$ 10 milhões, com dinheiro público, na compra de um prédio para obrigar a Secretaria da Educação.